quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Pernão sarado, barriga de tanquinho, quebra miudinho, que-que-que-quebra miudinho...

Sim, o título é um trecho de um funk. E não me venha com esse olhar de Luana Piovanni, o título é vital para esse post. Pois bem, here we go...

Por que "quebra miudinho"? Porque eu sei quebrar miudinho, simples! Ensinei todas as minhas amigas a quebrarem miudinho e elas já me disseram que é uma forma de quebrar muito boa, pois você pode fazê-la em qualquer lugar sem chamar muita atenção, só curtindo a sua vibe. É uma arte, reconheço, quem quiser aulas particulares, é só me encontrar no pé do morro (tudo ficção). Por que "Pernão sarado, barriga de tanquinho"? Porque that`s my new me. Começa hoje o projeto "Camila calça da gang, top jeans e salto de acrílico 2009"!!

(Aqui entra aquelas músicas que tocavam no programa do Sílvio Santos quando abria as portas da esperança)

Calma gente, não resolvi largar o jornalismo e estagiar com as mocinha do BCN, só achei que está na hora de malhar, marombar, tomar suplementos, puxar ferro e... fazer aeróbica.

Do fundo do meu coraçãozinho sempre odiei academia. Dancei a vida toda (algo que hoje não faz muita diferença, já que meus passos são sempre os piores das baladas) e também tentei fazer hidroginástica com as tiazonas. Atééé que no alto dos meus 15 aninhos fui tentar a sorte e me matriculei numa academia da high society (pior coisa do mundo): um lugar atolado de marombados e marobeiras apaixonados pela sua própria imagem, medo.

O ar fedia a sacanagem, te juro. Enquanto eu me matava na esteira podia ler nos olhos das velhotas umas mensagens telepáticas nada puras para os seus personais (a.k.a "Te pego no vestiário"), as poposudas com suas roupas de malhar compradas em Sexy Shop, as patricinhas e os patricinhos olhando ge-ral com olhar de desprezo. Um verdadeiro circo.

Minha maior infelicidade foi fazer uma aula de aeroboi. Jesus do céu, o que foi aquilo? Na primeira fila tinha a professora, um viado e uma poposuda, os 3 HUMILHANDO o resto da turma, malditos! Se iam até o chão, IAM ATÉ O CHÃO; se rebolavam no compasso cadenciado da marujada, REBOLAVAM NO COMPASSO CADENCIADO DA MARUJADA. Saí de lá e fui chorar no canto do box do vestiário, derrotadona. Ai desisti de vez e contei com as sortes de Iemanjá. Comia quase de tudo, não fazia nada de exercício, sempre olhando pros céus e fazendo aquela reza rapidinha para que Deus de conservasse meu corpo do mesmo jeito até os 40 anos. Maaas 4 anos se passaram e nasceu algo em mim chamado bucho. Um bucho meio envergonhado diria, facilmente escondido com uma blusa, mas que se alimentado um pouco mais, vira um bucho-monstro. Ai já era, meu futuro como sexy simbol vai para saco.

Wish me luck, só de ter me matriculado já me sinto quase um Valeskão.


- Vai ficar co-co-ta!

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