quinta-feira, 29 de abril de 2010

NY – Tô chegando na Coabi

Pois bem, segundo dia.

Fomos atrás do nosso albergue. MANÉ HOTEL RAPÁ, aqui é albergue, albergue na Coabi!

- Ai mano quetiiinho! Chegue mais na Coaaaabi.

Arranjamos um lugarzinho chamado Jazz on Lenox. 3 cabocos arrastando mala pelos becos new yorkianos. Lá pelas tantas, começamos a perceber que nosso bairro era povoado pela galera do estilo “nigga whaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaat?!” (vide foto).

- NIGGA WHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAT?

Pelo menos o hostel era de boa. Eu pateta e tapada fui logo introduzida ao lifestyle da comunidatchi. Enquanto esperávamos o metro, notei que duas bonitinhas passaram pela catraca fazendo a dança do trenzinho (uma passa o cartão e duas entram grudadas, saca?). Daí eu fiquei prestando atenção na marmota. Não demorou muito, a bonitinha #1 (90 quilos, cabelo de trancinha, peitos imensos a.k.a Precious) olhou pra mim e soltou um singelo:

“WHATA FUCKA ARE YOU LOOKING?”

Amiiiiiiiiigos, recolhi meus paninhos de bunda e fiquei caladinha. Nem queria morrer no trilho do metro.

O ponto alto do dia/noite na verdade foram dois:

1) - Nossas caras de bestas na Times Square

2) - Pagar 10 dolares (dér dola, manos!) pra entrar na Pacha!!! Aeaeaeaeaea.

U Uma dica pra quem tá planejando viajar pra cá, tá com pouco grana e quer ir pra algum lugar que preste. Entra no site da Pacha e fuça as baladas, aquela que tiver dizendo pra colocar o nome na lista, COLOQUE. Foi assim que a gente conseguiu, hihi.

- PS. Nao sei o que aconteceu, mas uma parte do texto ta cortada, mas as palavras são: pagar, nossas e uma.

terça-feira, 27 de abril de 2010

NY - A ida

Pois bem, passamos meses economizando doletas e ARRÁ, descolamos uma viagem pra cidade grande: Niu Ioooorqui. De Lexington (a.k.a fim do mundo), fomos para uma cidade fantasma chamada Staunton (a.k.a menos fim do mundo que Lexington). Não se sinta mal por não saber onde ela fica, eu fui lá e ate hoje não sei. Pegamos um trem e... PARA TUDO!

(Primeira vez que viajo de trem tá. Trem com titios e titias que vestem uniformes e chapeuzinho quadrado. Muita emoção. Caboquice, ÉNÓI).

CONTINUA TUDO!

- É mudança?

Viajar de trem, apesar de boring, tem lá suas (poucas) partes legais: vistas bem boniiitas, confortáveis cadeiras feitas para você se encostar e babar infinitamente (o que a gente pegou pelo menos era assim), e... SÓ!

- Oti bebê

Depois de 4 horas dentro do trem, desembarcamos em DC. I love DC (dizia minha blusa), o que não deixa de ser verdade e minhas escritas passadas não me deixam mentir. Mas vouticontá, pegamos 3 chás em DC:

1 - chá de espera maldita pelo metro que resolver quebrar logo na nossa vez;

2 - chá de porradaria dentro do metrô porque o mundo inteiro entrou junto com a gente e era impossível respirar lá dentro (adicione malas e mochilas) e;

3 - chá de espera na fila do buzão pra NY.

Mar tudo bem, a pobretada nos fez fortes e confesso para vocês, o melhor de DC não foi o reecontro (de 2 segundos) com o Pau de Sebo gigante, não foi relembrar da outra em vez que viemos, não foi a nossa sagacidade em dar mochilada na galera do metrô, não, nhé.

FOI O PREÇO DO BUZÃO MAAAAANO! Pagamos de DC pra NY = $1.50, UM E CINQUEEENTA PRA VIAJAR!

MAZÉNUNCA que eu achei que fosse pra NY, ainda mais pagando uma passagem que é mais barata que o salgado e o suco ali da esquina. Os buzões dos Stadis Unids tão muito pra frente, todos cagando pro preço do transporte. Os turistas/estudantes desprovidos de dinheiro agradecem. Buzones super fino, com wi-fi, dois andares, confortável, por $ 1.50. Minuto de silêncio, please... Grata.

Foram 4 horas de viagem.

Chegamos na big apple debaixo de chuva e fomos jogados na frente da estação de metro. Pense na cara dos 3 cabocos perdidos na estação de metrô.

Achei dígno.

Após alguns (MUITOS) minutos tentando se encontrar naquela mundão, conseguimos entender pra onde ir. Resumindo a jornada metrozística, demoramos umas 2 horas pra chegar na casa do brother que ia emprestar um canto da casa dele pra gente passar a noite. Falando sobre ele, se chama Joe, um brother todo cheio das artes marciais, daqueles que fica fazendo gestos aleatórios (Jack Chan style) enquanto conversa com você. Foi massa, pelo menos tomamos banho e viramos gente.

- Esse do meio é o Joe. Apesar de ser um tanto estranho, tem um bom coração.