terça-feira, 30 de setembro de 2008

PAREM AS MÁQUINAS, MAS RODEM O BEM VIVER!



O Saca virou alguém; esse alguém é a Sofia; a Sofia não sou eu, por mais confuso que seja.

Há um mês o Romahs falou "vamo transformar os seus textos em quadrinhos?" e eu na flor da minha empolgação jovial disse "vamo neeeeeeeeeessa"...

Entre conversas por msn, reuniões mal vistas no refeitório gorduroso do trampo e discussões épicas (ok, isso é mentira, a gente nunca discutiu, mas só pra dá uma animada e tal) por telefone, a tal da tirinha surgiu e estréia amanhã no Jornal A Crítica, caderno Bem Viver, ali pertinho do horóscopo!

Vou divulgar as tirinhas aqui pelo blog e pelo meu orkut, porém as daqui do blog terão um diferencial: algumas serão as "proibidonas" que a galera pode vetar lá, mas que aqui pooooode.


- Romahs e yo pagando de leleskes... coitados de nós, ainda achamos que iremos mudar o mundo com essa história de rabiscos e textinhos descompromissados.
A minha falta de pretensão/rumo lírico até que rendeu alguma coisa, hahaha que engraçado...

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

PAREM AS MÁQUINAS - parte 1


My precious...

Eu lembro quando a Britney Spears fazia um sucessão. Sei lá quantos anos eu tinha, 10 ou 12, por aí... lembro também que na época ela era namoradinha do Justin Timberlake, que ele ainda não era tão gato como atualmente, e que ela gritava aos 4 cantos do mundo que era virgem.

Pois bem, os anos passaram, ela bebeu todas, fumou todas, cheirou todas e todo mundo “descobriu” que a menina não era lá muito adepta ao cinto de castidade.

Atualmente, os novos “fenômenos” do pop - Jonas Brothers e Miley Cyrus– colocaram novamente a questão da virgindade em discussão. São jovens de 15 e 16 anos que resolveram usar anel de castidade e jurar que só farão sexo quando acharem a pessoa certa. Sabe Deus se é coisa do momento ou não, mas a idéia deles tem surtido efeito e até os fãs já passaram a usar o novo acessório.

Se tudo isso é ou não mais um jogada de marketing dos magnatas a gente pouco sabe, mas se for servir para fazer com que esses adolescentes enlouquecidos deixem de fazer filho como coelhinhos, acho válida a idéia dos marketeiros. Afinal, todo mundo sabe o anel que tem.



- Saudade do tempo em que só eu curtia essas paradas de anel...

sábado, 27 de setembro de 2008

Essa galera dá pra coisa...


- Damos?

Um dia desses fiquei sabendo que a sobrinha da Gretchen – “famosa" Carol Miranda- fez um filme pornô. Engraçada essa família da Gretchen, tenho uma impressão de que todo mundo se esqueceu de estudar, resolveu frenquentar mais a academia, ficar sarada e mostrar a bunda na tv.

Não que eu tenha algo ver com a vida delas, muito pelo contrário, não tenho nada e dou graças a Deus por isso, mas chega a ser um "fenômeno" os valores que esta família possue. Só deixo a Sula Miranda de fora, porque ela é a rainha dos caminhoneiros, E COM OS CAMINHONEIROS NINGUÉM MEXE!

Mas voltando... usei o assunto da sobrinha da Gretchen só para entrar no tema do post: mulheres, o intelecto que elas optam por não ter e a Redetv.

- Acho válido, RÁÁÁÁ!

Sem discurso feminista ou algo do tipo, mesmo porque uso sutiã e matenho a depilação em dia, mas é incrível o espaço dado a essas "celebridades". De longe parece até uma indústria, a “Indústria da Bunda”, que chama suas operárias com o seguinte slogan: “Vá para academia, não estude, mostre a sua bunda na tv e seja a mais nova sex simbol do Brasil”.

Eu já pincelei (termo arcáico roubado de um ser estranho que conheço) este assunto num post antigo, quando falei do fenômeno das “mulheres frutas” – aqueles projetos de sei lá o quê que do dia para noite viraram a sensação nos programinhas sensacionalistas da RedeTv (vide http://sacaniei.blogspot.com/2008/07/feira-funk.html)- e me recordo que até fui tranqüila em relação ao assunto, mas resolvi tocar novamente na ferida depois desta novidade quentíssima da Gretchen family.


Enxergo esta “indústria” da seguinte forma: os programas sensacionalistas precisam de “bundas instantâneas” para conseguirem ibope fácil e rápido; saem pela rua e encontram uma “bunda” e oferecem uma ponta para ela aparecer na tv, ela aparece, eles têm ibope, ela perde a graça e eles a descartam.

Verdadeiros objetos, bem medíocre... Eu só cito a RedeTv porque todos sabem que aquela emissora até hoje não mostrou para o que veio. Nem o jornal dali é decente! Repleta de “ programas parasitas”, ela vem sobrevivendo desde não sei quando e nunca se cansa de não educar o povo. No período da tarde tem a Sônia Abrão – já fiz um post sobre ela também- que parece uma caça-defunto, todos os programas falam da morte de alguém (tenho uma leve impressão de que os repórteres ficam de mutuca na frente do IML). Depois vem o Tv Fama, que já pelo nome desagrada... com a presença de Íris – nãosabersernaturalnatv- Stefanelli e Nelson -OkOk- Rubens. Eu juro que tenho nojo daquele programa! É uma coluna social televisionada. Parece muito a minha mãe (nada contra a minha mamãe, tudo contra as colunas sociais) me contando “as novidades” das socialytes daqui de Manaus, podre! E por último temos o f-a-n-t-á-s-t-i-c-o Super Pop que, para mim, ganha no quesito “bundas”. Todo santo dia tem mulher semi-nua, atriz pornô ou um escândalo envolvendo fita de sexo que caiu na internet.

É de um canal assim que Gretchen e companhia precisa para sobreviver. Não duvido muito que daqui um tempo, a “famosa” Carol Miranda estará no Superpop falando sobre o seu novo “trabalho”. Ah, sabe o que é mais engraçado?! É que a “atriz” ainda se diz virgem. Gostaria realmente saber que parte do corpo desta senhorita é de fato virgem... talvez entre os dedos dos pés.


- Acho válido!
Será?

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Tão inútil quanto a idéia


-Don`t, don`t look!

Acho que sou uma pessoa muito “intrigada”. Não que eu saia na rua arranjando brigas e intrigas com Deus e o mundo, mas é que praticamente tudo me intriga: desde o ato repetitivo do meu irmão em colocar água no caminho das formiguinhas que ficam na parede na hora do almoço até a crise norte americana. Mas estranhamente, eu sempre dou mais importância para os “intrigamentos” pequenos, talvez lá no fundo eu seja só mais uma egocêntrica em potencial.

Pois bem, algo que sempre me intrigou é aquela impertinente mini-conversa que você tem quando passa por uma pessoa num corredor. Aquilo é muito desconcertante! Desde os tempos de Lato Sensu aquilo me persegue! Eu saia da sala para ir ao banheiro toda feliz - afinal iria ter um momento de paz longe daqueles meus amigos remelentos - e quando colocava os meus pés no corredor sempre cruzava com alguém e a mini-conversa de corredor acontecia:

Eu de um lado e a pessoa do outro. “Será que se eu fingir que a luz do sol está me cegando fará com que eu não precise falar com a pessoa?”, sempre pensava nisso. Chegava mais perto. “Já sei, vou fingir que estou procurando algo no bolso! Nã-não muito óbvio”. A pessoa pertinho. “Oi, hehe” e eu “Oi”.

Não que eu seja anti-social ou algo parecido, mas é que eu tenho uma política interna para cumprimentos. Eu acho que cumprimentar uma pessoa mais de uma vez em um mesmo local é desnecessário, chato e desconcertante.

Quantas vezes no trabalho eu precisei passar mil vezes pela mesma pessoa e tive a infeliz dúvida: sorrir, dizer “oi” ou passar reto? Linguagem corporal é uma bela merda nessas horas! Por uma maldita atitude você é tachado de: “sorridente demaaais, vish”, “sem gracinha essa ai” ou “METIDA!”. Por essas e outras que eu odeio mini-conversas de corredores.

Deveriam existir corredores individuais e coletivos. Nos coletivos as pessoas passariam de lá pra cá, trocariam várias idéias; nos individuais passariam os trouxas como eu que acham um saco ter que ficar falando oi toda vez que passa por alguém num corredor.

Que lei da boa educação o quê! Abaixo as mini-conversas de corredores, avante os corredores alternativos sem mini-conversas!

Putz, estou intrigadz.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O trânsiteamente


Acredito que deva haver bem uns 50 km de engarrafamento aqui.. não, não, uns 55. Vou continuar andando. Primeira, acelera! Segunda... será que dá para engatar uma terceira?

Porra, parou...

Credo, porque as pessoas se acham invisíveis dentro de um carro? Será que esse cara ainda não percebeu que eu consigo vê-lo tirando catota do nariz através do vidro?

Opa, andou, beleza...

Putz, 8 horas! Que merda de despertador, desse jeito vou chegar meio dia na UFAM.
Ah não, esse cara não vai passar na minha frente não! Segunda, terceira... quarta?

Droga, a merda do sinal fechou de novo.

Não moço, muito obrigada.

O que é aquilo? Droga, porque nunca trago os óculos?

Abriu!

Bem que o meu irmão poderia comprar um som, tá meio chato aqui dentro... AHN! O que é aquilo nos pés daquele cara? Se-será que é um sapatênis? NOSSA, vou desviar o olhar antes que eu vomite. Porque será que os homens usam sapatênis? Acho que vou fazer um projeto científico/inútil sobre isso... será que eles não percebem que o sapatênis é a linha entre o casual e o chique, porém numa versão muito brega? Acho que os homens que usam sapatênis têm crise de identidade, talvez não saibam se ainda são garotões ou se já são muito maduros, na dúvida eles usam sapatênis. É muito brega, Deus do Cé...

Abriu!

Primeira, segunda, terceira, QUARTA! Tchau sinal, oi Bola do Coroado!

Vou ficar no meio da pista.

Que merda, lá vem o ônibus... epa, eu conheço aquela menina ali na parada! Conheço? CONHEÇO! Porra, agora não dá mais pra oferecer carona... onde eu guardei esses óculos malditos?!

Rua, rua, rua... Sinal, retorno, rua...

Acho que vou abrir a janela, tentar respirar esse ar pu... PORRA, acho que a minha roda ficou no buraco! Que tipo de pessoa tapa buraco com cimento? Estranho...

Rua, rua, rua... janela aberta, janela aberta, janela aber... UMA VAGA!

8 e 30.

Será que ele já fez a chamada?
Que droga, nunca consigo estacionar na sombra...

Bolsa, caderno, garrafinha d’água, chave.

PORTA.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Lôrinha, lôriinha...

Credo.


- Miniina, vou ficar lôrinha, lôrinha... ninguém perceber, hihi!

Tenho nojo de descolorante de pêlos. E não é pouco!

Ontem de manhã, enquanto enfrentava aquele delicioso engarrafamento do caminho da UFAM em direção a minha casa, tive a infeliz idéia de olhar para o lado... avistei aquilo que está entre os "Top 10 de coisas que repudio em toda a minha vida, pra sempre amém": a famosa perna com pelos devidamente descoloridos.

Credo.

Tem coisa mais repudiante do que pêlos descoloridos? Sim! Pêlos descoloridos na comida (ok, outro assunto). Enfim, não entendo a nóia que algumas mulheres têm de achar o simples ato de passar o descolorante barato da drogaria na pele as farão mais belas e com uma perna mais feminina. Caraca, será que elas não percebem que o produto deixa o fios mais grossos? De que adianta tá lá "tôda lôra", se os pelos parecem mais um manto feito de tapete?

Pior é quando a mulher é morena tropicana e pinta os pelos. PUTZ TANGA, sem fundo preconceituoso neste comentário, mas é a mesma coisa que uma pessoa albina pintar seus pelinhos de preto: podre.

Pior (pela segunda vez) é ver alguém se pintando. A começar pelo cheiro que, JESUS, morro só de lembrar. Aí, a criatura pega aquela pasta, se bezunta toda e vai pegar sol. Creeeeeeedo... pensando bem, acho que já sei qual é a explicação dessa minha repulsa toda para com os descolorantes:

Momento pseudo-Freud (parte 1): quando eu era criança, existia uma pessoa na minha vida chamada Neide. A Neide, pra todos os efeitos, era apenas a moça que cuidava de mim e da casa, mas na vida real ela era a revolucionária do ambiente. Ela tinha um cabelo poodle-black power que servia de moradia para muitas espécies de piolho; ela foi capaz de uma dia me deixar trancada dentro de casa, na cozinha, com um panelão de feijão no fogo e, por último, mas nem de longe menos importante: ela descoloria os pêlos. Aquela gororoba que ela passava no corpo fedia lá da rua! Detalhe: ela guardava na parte de baixo de uma prateleira, no quintal, atrás de uma bancada, dentro de uma vasilha tampada com um papel filme. Sentiu?

Momento pseudo-Freud (parte 2): quando eu era menos criança do que a criança que eu era no "Momento pseudo-Freud (parte 1), fui para Presidente Figueiredo fazer aquele famoso passeio caboclo que os manauaras fazem tanto. Estava lá me preparando psicologicamente pra entrar naquela água gelada do cacete quando infelizmente resolvi observar o local (incrivelmente todas as vezes que eu eu resolvo analisar os ambientes, sempre vejo algo infeliz, CASPITA!). Me deparei com aquela cena: uma mulher, tal qual um peru de natal, encima de uma pedra, LAMBUZADA DE DESCOLORANTE. Caraca, aquilo feriu a minha mente de uma forma... achei que por uns segundos havia morrido e que o inferno era um lugar cheio de mulheres com descolorante no corpo! FELIZMENTE (arrá, tenho momentos felizes também), aquilo durou pouco tempo e eu voltei pra minha casa. E sim, não entrei na água...

atacada hoje, aquilo traumatizou meu dia. Mas deu pra ver que tenho embasamento "vital" para odiar tal coisa... e fica a dica: mulheres que insistem em descolorir seus pêlos, por favor, economizem a grana do blondôr e paguem uma depilação! Ou melhor, peguem a famosa gilete e sejam felizes!

UHUL!