quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Lôrinha, lôriinha...

Credo.


- Miniina, vou ficar lôrinha, lôrinha... ninguém perceber, hihi!

Tenho nojo de descolorante de pêlos. E não é pouco!

Ontem de manhã, enquanto enfrentava aquele delicioso engarrafamento do caminho da UFAM em direção a minha casa, tive a infeliz idéia de olhar para o lado... avistei aquilo que está entre os "Top 10 de coisas que repudio em toda a minha vida, pra sempre amém": a famosa perna com pelos devidamente descoloridos.

Credo.

Tem coisa mais repudiante do que pêlos descoloridos? Sim! Pêlos descoloridos na comida (ok, outro assunto). Enfim, não entendo a nóia que algumas mulheres têm de achar o simples ato de passar o descolorante barato da drogaria na pele as farão mais belas e com uma perna mais feminina. Caraca, será que elas não percebem que o produto deixa o fios mais grossos? De que adianta tá lá "tôda lôra", se os pelos parecem mais um manto feito de tapete?

Pior é quando a mulher é morena tropicana e pinta os pelos. PUTZ TANGA, sem fundo preconceituoso neste comentário, mas é a mesma coisa que uma pessoa albina pintar seus pelinhos de preto: podre.

Pior (pela segunda vez) é ver alguém se pintando. A começar pelo cheiro que, JESUS, morro só de lembrar. Aí, a criatura pega aquela pasta, se bezunta toda e vai pegar sol. Creeeeeeedo... pensando bem, acho que já sei qual é a explicação dessa minha repulsa toda para com os descolorantes:

Momento pseudo-Freud (parte 1): quando eu era criança, existia uma pessoa na minha vida chamada Neide. A Neide, pra todos os efeitos, era apenas a moça que cuidava de mim e da casa, mas na vida real ela era a revolucionária do ambiente. Ela tinha um cabelo poodle-black power que servia de moradia para muitas espécies de piolho; ela foi capaz de uma dia me deixar trancada dentro de casa, na cozinha, com um panelão de feijão no fogo e, por último, mas nem de longe menos importante: ela descoloria os pêlos. Aquela gororoba que ela passava no corpo fedia lá da rua! Detalhe: ela guardava na parte de baixo de uma prateleira, no quintal, atrás de uma bancada, dentro de uma vasilha tampada com um papel filme. Sentiu?

Momento pseudo-Freud (parte 2): quando eu era menos criança do que a criança que eu era no "Momento pseudo-Freud (parte 1), fui para Presidente Figueiredo fazer aquele famoso passeio caboclo que os manauaras fazem tanto. Estava lá me preparando psicologicamente pra entrar naquela água gelada do cacete quando infelizmente resolvi observar o local (incrivelmente todas as vezes que eu eu resolvo analisar os ambientes, sempre vejo algo infeliz, CASPITA!). Me deparei com aquela cena: uma mulher, tal qual um peru de natal, encima de uma pedra, LAMBUZADA DE DESCOLORANTE. Caraca, aquilo feriu a minha mente de uma forma... achei que por uns segundos havia morrido e que o inferno era um lugar cheio de mulheres com descolorante no corpo! FELIZMENTE (arrá, tenho momentos felizes também), aquilo durou pouco tempo e eu voltei pra minha casa. E sim, não entrei na água...

atacada hoje, aquilo traumatizou meu dia. Mas deu pra ver que tenho embasamento "vital" para odiar tal coisa... e fica a dica: mulheres que insistem em descolorir seus pêlos, por favor, economizem a grana do blondôr e paguem uma depilação! Ou melhor, peguem a famosa gilete e sejam felizes!

UHUL!

Um comentário:

Isabel Vieira disse...

"Top 10 de coisas que repudio em toda a minha vida, pra sempre amém"

tá aumentando.. era top 5!!
euheuehueheuehueheuheueh
teamo,beijomeliga!