quinta-feira, 22 de julho de 2010

Retrospectiva - PARTYY!

Ok, segundo post sobre festa. Calma, no próximo eu amenizo.

Confesso que tive uma relação de amor e ódio com as festas da Washington and Lee. Houve noites em que eu voltei pra casa no nível 6 do Créu da empolgação pós-festa, jurando amor eterno a todos os envolvidos. Porém, muitas vezes voltei tão frustrada que minha vontade era procurar um curso online de mulher-bomba e explodir essa porra toda esse singelo lugar.

O esquema daqui é o seguinte: as festas acontecem dia de quarta, sexta e sábado. Elas podem ser tanto nas fraternidades, quanto nas casas off-campus. As das fraternidades só ganham das festas off-campus porque se tiver uma merda, você pode voltar andando pra casa e tá tudo lindo. Mas no final, é tudo a mesma coisa.

Você não paga nada. DETALHE IMPORTANTE!

É só chegar-chegando, fazendo carão e indo logo em direção ao bar banheiro para ver se você tá apresentável. SÓ QUE ai é que tááááá, ai é que entra a danada da mutretagem, da malemolência, do squindô-squindô... Como saber onde é a festa?!?!?!!??!

Tiveram vezes em que foi ridículo de fácil saber onde era, mas foram poucas, pouquíssimas. Como aqui a greek life impera, É LÓGICO que a chance de uma pessoa de fraternidade saber onde tá rolando o malha-funk é muito maior do que a de uma estudante internacional (Camila se fazendo de coitada), que cagava e andava pra greek life e que tinha chegado na metade do ano escolar. O segredo foi correr atrás e pentelhar os amigos.

A gente pentelhava, pentelhava mais, arranjava carona, número de celular, dava free hugs, se fazia de brother, mas descobria. Daí papai...

Tear Night

Primeira festa e a mais divertida. Conhecemos umas 3928874387248738783 fraternidades em uma só noite, fizemos amizades eternas que duraram 5 minutos e, claro, eu arranjei uma inimizade que durou 4 meses.

- Iiiiiiish, canceeela, canceeeeela...

- Amizades eternas que duraram 5 minutos.

- Vai um suco de laranja?

Late Night

Noite mais frustante de todos os tempos. Sabe aquela festa que todo mundo fala que é A FESTA, que o povo se empolga e fica fofocando sobre os acontecimentos pra sempre? Então, era essa. Tava um frio do cão, nevando, mas a gente tava lá, batendo cabelo e amando tudo. Daí que numa sorte lindadeDeus, bem na nossa vez, bem na nossa Late Night, ME QUEBRA UM CANO E INUNDA A FRATERNIDADE! Eu posso com essa oferenda de Iemanjá?


- A empolgação foi dígna de uma foto caboca antes de sair de casa.

- Tava lindo...

Só sei que voltei pra casa antes da 1 da manhã, triste e derratoda.

- A cara da Beta define nossa alegria...

A festa sem nome

Essa "festa" é para exemplificar todas as outras que nós fomos, afinal, elas sempre começavam/acabavam da mesma forma: a gente chegava lá umas 10 e o povo tava top alucinando no salão. Quando começavamos a fazer a Joelma no DVD do Calypso, cadê? Cadê aquela juventude bonita toda que tava aqui? Cadê a música? Mas já, acabou? Como assim, Bial, meia noite ainda!

- OLHA A LIQUIDAÇÃO NO ATACADÃO LARANJEIRAS!

- ???

- É né, depois que a gente faz é que se sente idiota, mas na hora...

Enfim, aqui as coisas começam cedo e terminam cedo. LEGALZÃO DEMAIS, HEIN!


Pool houses and Windfall

A galera que não mora nas fraternidade e nem nos dormitórios da faculdade, mora off-campus. Todas (eu acho) as casas tem nomes, talvez seja uma forma de ajudar na hora de se achar no meio da escuridão (minha teoria). Alguns exemplos são as Pool Houses e o Windfall (tenho certeza que tô escrevendo errado, mas 3 e 30 da manhã né, vamocombiná). Fui em festas beeeeeeeeeeeeeem bacanas lá, o complicado era voltar pra casa.

- Ai jesoos...

- Cancela pra quem fez cara torta na foto!

Aqui existe um sistema de transporte MUITO LINDO E QUE DEVERIA SERVIR DE EXEMPLO PRO MUNDO TODO, chamado "Traveller". Sabe seu irmão mais velho (ou pai) que te deixava e te pegava na festinha de 15 anos? Pois bem, isso é o Traveller: caronas oferecidas pela faculdade, que te deixam e te pegam nas festas. Você tem a opção de pegar o buzão e ir pra festa com o baile todo ou ligar pra central deles, fazer a phyna e pedir um carro só pra você. Afinal, você é o quê mesmo?



- O baile tooooooooodo!

- Longas esperas de 15 minutos pelo Traveller...

Fancy Dress

- Ai meu coraçãozinho...

Lê o último post e chora comigo, bora.

Girl Talk/ Section Eight

Essa noite foi uma cilada, Bino. Começou de mansinho e terminou com Camila sem chaves, bota estragada e bolsa perdida. O Girl Talk é uma banda/Dj/cara-que-fez-uma-playlist-no-Ipod-e-se-diz-dono-de-uma-banda-e-Dj, e rolou um show dele(s) aqui. Juro, quando li "show", quase caí pra trás. ESTAMOS FALANDO DE LEXINGTON.

O show foi divertido, lembro de ter pulado muito, tipo muito, que nem retardada. Normal.

- Minha visão do show.

- Gotta love!

Já a Section Eight fooooooooooi... Foi uma festa pós-show, numa casa que ficava no alto de uma montanha. Eu juro, subi uma montanha aquela noite. Agora imagine: inverno, neve e nós escalando montanha depois da meia noite. Deu tudo certo, mãe! Olha eu aqui contando essa história com ares de humor barato.

Foram muitos saldos positivos: amigos, luz negra (oi?), música boa, fogueira, foto com DJ.

- Ta amassaaaaaaaando...


- Muita luz negra na sua viiiiida, coisalindademais.

Já os saldos negativos... Uma bolsa, chaves e meu cartão da faculdade. A bolsa tinha valor sentimental, o cartão e a chave me custaram 25 dólares (cada).


- R.I.P bolsinha, linda, hunf.

Macado's/ Palms


NYC/DC

Não poderia esquecer das vezes em que pude sair dessa bolha e respirar um pouco do ar urbano (ahn?). As festas em NY e DC foram todas lindas e sempre com companhias maravilhosas, preciso dizer mais?

- I love NY!

- I love NY!

-I love DC!

- I love DC!

-I love DC!

Bom, segundo o meu resgate fotográfico (nunca que iria lembrar isso tudo de cabeça), esses foram meus 6 meses de festa nesse lugar....

*respira fundo, tá dando saudade*

Apesar de ter voltado muitas vezes pra casa frustrada por causa de festa que acabava meia noite, com música ruim ou gente chata, tenho tanta lembrança boa que dá até uma tristeza. Agradeço aos meus companheiros de todos esses crimes: Beta e Artur.

Vamos ao resumo do post? Vídeo...

sábado, 17 de julho de 2010

Retrospectiva - Fancy Dress

Bom, finalmente recebi a confirmação de que volto pro Brasil final do mês (cara de triste/cara de feliz/cara de triste/cara de feliz)!!!!

Eu já tô entrando na fase em que "preciso curtir os últimos momentos" (a.k.a torrar os dólares guardados em maquiagem, roupa e bloquinhos coloridos coisas muito úteis e que são caras no Brasil) mesclada com "ain, mais que saudaaaade daquele dia lá que a gente foi e zaszaszas". Poisintão, é aí onde eu quero chegar com esse "Retropesctiva" (todo trabalho no estilo Globo de ser) cafona do título.

Durante esses 6 meses, muuuuitas coisas aconteceram, mais muita mesmo, tipo coisapracaralho! É claro, que mais de 90% nem valeria um post, mesmo porque seria motivo de complicação para a minha pessoa/questionamentos de WTF?/ minha vida particular, né? Mas os 10% que sobraram renderiam boas histórias, e nesse clima de "olhar todas as fotos e CHORAR", vamos ao primeiro post da série:

Fancy Dress

- Jesoooooos, proteeeeege essas almas!

De longe, disparado, sem dúvidas, nunca pensarei duas vezes, todas-essas-coisas-que-a-gente-fala-quando-tem-certeza, foi a festa mais divertida de todas. Por divertida você entende: música boa, sem-noçãozisse e boas memórias (só esclareço isso porque todas as outras festas em que eu fui, sempre faltava uma coisa).

Só para situar vocês, o Fancy Dress é uma festa que acontece anualmente aqui na Washington and Lee, e é tipo aquele prom (ou Baile de Formatura) que a gente sempre vê nos filmes americanos. Mesmo esquema: pirar atrás de uma roupa, arranjar um par e fazer mil rituais antes de chegar na festa. E claro, é o momento mais esperado do ano!

Todo ano tem um tema diferente. Esse ano foi Moulin Rouge, e o legal é que tudo na festa tinha um toque de Moulin Rouge, desde ao kit que vinha com os ingressos até a ornamentação da festa.

Ser mulher no Fancy Dress é uma beleza, você só tem que se esforçar pra arranjar um par, pois é ele quem bancará o ingresso, o jantar e os pre-games. Ser mulher, internacional e comprometida no Fancy Dress é uma cilada Bino, você vai ter que economizar grana e dar um jeito de garantir seu lugarzinho na festa.

Como eu e meus amigos estávamos preocupados com a festa e nem ligamos pra esses detalhes, economizamos a grana e na hora de comprar, fechamos os olhos, abrimos a carteira e PÁ tapa-na-cara-da-sociedade: 70 dólares por um ingresso, poster, negocinho de colocar cerveja (sei o nome não, can cooler?), uma camiseta e dois copos personalizados. Eu sei, eu sei... Dar quase 140 reais numa festa é loucura, mas nem vem com esse olhar repressor que eu sei que tu já pagaste isso pra ver Pissirico e Jogo Duro da Bahia.

- O kit que eu falei, belezura.

O dia do Fancy Dress é cheio de etapas/rituais. Para um americano normal, estudante regular da W&L, rico, branco e lindo, as etapas são: começar a se arrumar por volta das 4/4:30, sair pra jantar num restaurante chique às 6/6:30, começar o pre-game lá pelas 7:30/8 e ficar nisso até o horário da festa pra já chegar lá tchunai.

Para um estudante internacional, sem acompanhante e sem dinheiro (lê-se eu e meus amigos), as etapas foram as seguintes: comer um pão com queijo e manteiga às 5 da tarde, ficar na internet até às 7, começar a se arrumar e a fazer o esquenta às 7:30, sujar tudo em casa, sair de casa pra fraternidade mais próxima, sujar tudo lá, abraçar os amigos, falar alto, e sair de lá tchunai.

- Realidade de um estudante internacional, sem acompanhante e sem dinheiro (etapa do jantar).

- Se arrumar e fazer pre-game...

-... tudo JUNTO!

- Registrar que um dia pareceu ser decente.

- Treinar uns passos de dança.

- Fraternidade mais próxima.

- Abraçar pessoas/ falar alto/ sujar tudo/ tchunai.

Além do frio do cão, a gente ainda teve que esperar uns minutos numa fila. A ornamentação tava muuuuuito legal! Eles pegaram os ginásios da faculdade e os transformam completamente. Não sei se é padrão, mas esse ano eles fizeram dois ambientes: um com banda e outro com DJ. Eu amei os dois, mas confesso que meu coração teve mais espaço pro ambiente onde tava a banda. Tava todo mundo dançando loucamente, a banda só tocava música boa E O MELHOR: os integrantes da banda eram todos negões/negonas e divos/divas. Preciso nem dizer que piro em negões/negonas e divos/divas, né?

- Frio feladapota!



- Fila pra entrar/ frio na barriga/ AEAEAEAEA!

-Negões/negonas e divos/divas!

Como eu sempre digo, "eu saio da Sapolândia, mas a Sapolândia não sai de mim", eu lembro de chegar onde a banda tava e minutos depois, JÁ TAVA CANTANDO "is getting hot in here/ So take off all your clothes/ I'm gettin so hot/ I wanna take my clothes off" lá na frente do palco. PÕE NA TELA, DATENA.

-REFLITAM!

Fazendo um resumão da festa mesmo porque lembrar de detalhes seria humanamente impossível, foi tudo muito bom! Saca aqueles momentos em que se você pudesse voltar atrás, voltaria umas 50 mil vezes? Isso mesmo.

- Vooooooooooooolta tempo, voooooooooolta!

-Lágrimas...

Daí você me pergunta "mas e no dia seguinte?". Tá ligado a cena do dia seguinte daquele filme The Hangover ? Pois é, tira o tigre que foi mais ou menos aquilo.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Shocked by the power

Um mês é o que ainda me resta nesta cidade.

Hum... isso foi muito dramático, né?

De novo.

Acredito que em agosto já estarei em casa (quero/não quero voltar) e não, este ainda não é o post "Coisas que aprendi morando fora de casa por 6 meses" ou "Guia prático para aqueles que não tinham noção de bufulhas, mas tiveram que aprender tudo na marra".

É - simsimsim! - mais um post sobre Lex.

Essa cidade me assusta.

Já escrevi sobre Lex. Mas nunca escrevi sobre o quão assustada eu fico com este lugar...

Lexington é tão pacata, tão fora do comum, tão sem acontecimentos, tão sem violência, tão sem acidentes de carro, tão... é, já deu né? Enfim, tão sem coisas NORMAIS, que algo "normal" aqui, me deixa:

funny animated gif

Estamos no verão e tá fazendo um calor no estilo Manaus de ser. Verão sempre vem acompanhado de chuvas fortes, certo? Posintão, hoje/ontem ( são 15 pras 4 da manhã, tô confusa) foi assim: calor, ventilador, água e uma CHUVA MUITO BRUTA NO FINAL DA NOITE. Trovões, raios e lá pelas tantas rolou um barulho de explosão. Todo mundo jurou que tivesse sido um combo trovão+raio+muitascoisasloucas. Eu gritei de susto, mas depois o papo continuou na sala.

Daí que eu, no auge da insônia, após ter ouvido 429884738748384738 sirenes (aqui toca sirene toda hora) e sem nem ter me tocado, resolvi olhar pela janela do meu quarto e...


JESOOOOOOOOS! Lexington tava pegando fogo e eu aqui vendo vídeo no Youtube. Fiquei shocked by the power, como diria minha amiga, e ex-moradora de Lexington, Rachel Mourão.


Tá, eu sei, fiz mó drama só pra dizer que teve um incêndio. Mas sem olhar de desdém, ok? Acontecimentos como estes em Lex são assunto pra 48374839794 anos. Aposto que o último foi em 1954.

Quem disse que eu vou dormir? Juro, ouço os bombeiros falando daqui... Quero acreditar que não, mas a acho que a explosão foi num apartamentinho. Ai que triste.

Ok, já deu.

Tô narrando as coisas, nem quero ser Datena. Incêndio impressiona, é tristão... Que nem aquele do Cecomiz, lembra? Caraca... eu tava lá. PAREI!

Datena mode OFF!

And you know what, que post foi esse?

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UPDATE: Comecei a ouvir gritos, lascou-se.