Confesso que tive uma relação de amor e ódio com as festas da Washington and Lee. Houve noites em que eu voltei pra casa no nível 6 do Créu da empolgação pós-festa, jurando amor eterno a todos os envolvidos. Porém, muitas vezes voltei tão frustrada que minha vontade era procurar um curso online de mulher-bomba e explodir essa porra toda esse singelo lugar.
O esquema daqui é o seguinte: as festas acontecem dia de quarta, sexta e sábado. Elas podem ser tanto nas fraternidades, quanto nas casas off-campus. As das fraternidades só ganham das festas off-campus porque se tiver uma merda, você pode voltar andando pra casa e tá tudo lindo. Mas no final, é tudo a mesma coisa.
Você não paga nada. DETALHE IMPORTANTE!
É só chegar-chegando, fazendo carão e indo logo em direção ao bar banheiro para ver se você tá apresentável. SÓ QUE ai é que tááááá, ai é que entra a danada da mutretagem, da malemolência, do squindô-squindô... Como saber onde é a festa?!?!?!!??!
Tiveram vezes em que foi ridículo de fácil saber onde era, mas foram poucas, pouquíssimas. Como aqui a greek life impera, É LÓGICO que a chance de uma pessoa de fraternidade saber onde tá rolando o malha-funk é muito maior do que a de uma estudante internacional (Camila se fazendo de coitada), que cagava e andava pra greek life e que tinha chegado na metade do ano escolar. O segredo foi correr atrás e pentelhar os amigos.
A gente pentelhava, pentelhava mais, arranjava carona, número de celular, dava free hugs, se fazia de brother, mas descobria. Daí papai...
Tear Night
Primeira festa e a mais divertida. Conhecemos umas 3928874387248738783 fraternidades em uma só noite, fizemos amizades eternas que duraram 5 minutos e, claro, eu arranjei uma inimizade que durou 4 meses.
- Vai um suco de laranja?
Late Night
Noite mais frustante de todos os tempos. Sabe aquela festa que todo mundo fala que é A FESTA, que o povo se empolga e fica fofocando sobre os acontecimentos pra sempre? Então, era essa. Tava um frio do cão, nevando, mas a gente tava lá, batendo cabelo e amando tudo. Daí que numa sorte lindadeDeus, bem na nossa vez, bem na nossa Late Night, ME QUEBRA UM CANO E INUNDA A FRATERNIDADE! Eu posso com essa oferenda de Iemanjá?
- A empolgação foi dígna de uma foto caboca antes de sair de casa.
- Tava lindo...
Só sei que voltei pra casa antes da 1 da manhã, triste e derratoda.
- A cara da Beta define nossa alegria...
A festa sem nome
Essa "festa" é para exemplificar todas as outras que nós fomos, afinal, elas sempre começavam/acabavam da mesma forma: a gente chegava lá umas 10 e o povo tava top alucinando no salão. Quando começavamos a fazer a Joelma no DVD do Calypso, cadê? Cadê aquela juventude bonita toda que tava aqui? Cadê a música? Mas já, acabou? Como assim, Bial, meia noite ainda!
- É né, depois que a gente faz é que se sente idiota, mas na hora...
Enfim, aqui as coisas começam cedo e terminam cedo. LEGALZÃO DEMAIS, HEIN!
Pool houses and Windfall
A galera que não mora nas fraternidade e nem nos dormitórios da faculdade, mora off-campus. Todas (eu acho) as casas tem nomes, talvez seja uma forma de ajudar na hora de se achar no meio da escuridão (minha teoria). Alguns exemplos são as Pool Houses e o Windfall (tenho certeza que tô escrevendo errado, mas 3 e 30 da manhã né, vamocombiná). Fui em festas beeeeeeeeeeeeeem bacanas lá, o complicado era voltar pra casa.
- Cancela pra quem fez cara torta na foto!
Aqui existe um sistema de transporte MUITO LINDO E QUE DEVERIA SERVIR DE EXEMPLO PRO MUNDO TODO, chamado "Traveller". Sabe seu irmão mais velho (ou pai) que te deixava e te pegava na festinha de 15 anos? Pois bem, isso é o Traveller: caronas oferecidas pela faculdade, que te deixam e te pegam nas festas. Você tem a opção de pegar o buzão e ir pra festa com o baile todo ou ligar pra central deles, fazer a phyna e pedir um carro só pra você. Afinal, você é o quê mesmo?
- Longas esperas de 15 minutos pelo Traveller...
Fancy Dress
- Ai meu coraçãozinho...
Lê o último post e chora comigo, bora.
Girl Talk/ Section Eight
Essa noite foi uma cilada, Bino. Começou de mansinho e terminou com Camila sem chaves, bota estragada e bolsa perdida. O Girl Talk é uma banda/Dj/cara-que-fez-uma-playlist-no-Ipod-e-se-diz-dono-de-uma-banda-e-Dj, e rolou um show dele(s) aqui. Juro, quando li "show", quase caí pra trás. ESTAMOS FALANDO DE LEXINGTON.
O show foi divertido, lembro de ter pulado muito, tipo muito, que nem retardada. Normal.
- Gotta love!
Já a Section Eight fooooooooooi... Foi uma festa pós-show, numa casa que ficava no alto de uma montanha. Eu juro, subi uma montanha aquela noite. Agora imagine: inverno, neve e nós escalando montanha depois da meia noite. Deu tudo certo, mãe! Olha eu aqui contando essa história com ares de humor barato.
Foram muitos saldos positivos: amigos, luz negra (oi?), música boa, fogueira, foto com DJ.
- Muita luz negra na sua viiiiida, coisalindademais.
Já os saldos negativos... Uma bolsa, chaves e meu cartão da faculdade. A bolsa tinha valor sentimental, o cartão e a chave me custaram 25 dólares (cada).
- R.I.P bolsinha, linda, hunf.
Macado's/ Palms
Lexington só tem dois bares. Nenhum dos dois me agradam. EU GOSTO É DO KAPELA! #prontofalei.
NYC/DC
Não poderia esquecer das vezes em que pude sair dessa bolha e respirar um pouco do ar urbano (ahn?). As festas em NY e DC foram todas lindas e sempre com companhias maravilhosas, preciso dizer mais?
-I love DC!
Bom, segundo o meu resgate fotográfico (nunca que iria lembrar isso tudo de cabeça), esses foram meus 6 meses de festa nesse lugar....
*respira fundo, tá dando saudade*
Apesar de ter voltado muitas vezes pra casa frustrada por causa de festa que acabava meia noite, com música ruim ou gente chata, tenho tanta lembrança boa que dá até uma tristeza. Agradeço aos meus companheiros de todos esses crimes: Beta e Artur.
Vamos ao resumo do post? Vídeo...