não sou daquelas pessoas que sofre ou se angustia sem saber o porquê.
daquelas que vive um turbilhão de coisas e só lá na frente vai entender as razões de tudo.
na maioria das vezes eu sei, eu entendo, e acho que isso é o pior. Pior porque você tem a razão clara pela qual está se sentindo de determinada maneira, mas por algum motivo falha no momento de deixar isso pra lá.
o natural seria "ei, você sabe o que lhe causa isso, fique tranquila, deixa estar, que as coisas melhoram", mas não, a mente faz o caminho inverso e te tortura ao te mostrar o caminho sem te ensinar como segui-lo.
eu vivo isso em diferentes situações, tanto pessoal quanto profissional. Acho que é um claro sinal de imaturidade ou então de defeito incurável. Por isso que coloco na minha mente que tudo não passa de uma fase, de um estágio desse grande aprendizado que é a minha vida.
às vezes parece que eu saio de mim, me observo de longe, vejo aquela menina eventualmente angustiada ou "agoniada" (quem convive comigo conhece bem esse meu lado), chego pertinho e digo "olha, você está assim agora, mas não esquenta, o mundo não vai acabar por isso, você é nova, isso faz parte daquelas porradas necessárias".
é bizarro, mas é assim mesmo.
mas eu estou aprendendo, estou aprendendo e imagino que em algum momento vou encontrar um equilíbrio.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
Eita mundão
Jesus, quanta poeira! Ainda existe alguém aqui?
ALGUÉM?
Ah, oi alguém! Como você está?
Bem? Que bom, eu também estou bem...
O que? Você não lembra de mim?? Mas eu sou a Camila, pô, a dona desse blog... A gente se conhece há quase 10 anos...
Ok, ok... eu sei que sumi. A vida tem sido bem corrida sabe, trabalho, faculdade, enfim, essas coisas.
Não justifica a minha ausência? É eu sei, sempre penso nisso quando perguntam porque eu parei de postar. Às vezes eu acho que minhas ideias simplesmente acabaram, às vezes é preguiça, às vezes é a junção dos dois.
Bom, vamos colocar o papo em dia então, deixa eu te contar como estão as coisas...
-----
Londres, 1h37 da manhã.
Nunca achei que um dia chegaria aqui. Sair de Manaus, sair do país, sair do continente, tudo isso me deixa surpresa ainda quando paro pra pensar. Parece bem bobo até, mas nem ligo.
Estou aqui há pouco mais de 1 mês e sinto que nunca mais vou ser a mesma pessoa. Tenho aprendido muito com essa cidade, com as pessoas, com as matérias que tenho feito. Parece que Londres me engoliu!
Sabe aquela sensação de "estar conhecendo o mundo". É isso o que eu sinto aqui.
Semana passada tive a oportunidade de ir até Amsterdam para fazer algumas matérias. Foram 3 dias de muita correria. Dormia 3 horas por noite, tomava (pelo menos) uns 3 red bulls para aguentar o tranco, almoçava hot dog de rua pra não perder tempo entre as pautas, tive muitos calos nos pés de tanto andar... Mas fechei 7 matérias, morta de cansada, exausta, mas feliz da vida.
Sabe aquela sensação de "caraca, é isso que vai valer a pena de lembrar no futuro". É isso o que eu sinto aqui.
Nada vem fácil, nada. Não tem sido uma colônia de férias, não tem sido moleza.
Tem sido sim: um exercício constante de responsabilidade, comprometimento e trabalho em equipe. Acho que a gente só cresce na vida, vira gente mesmo, quando sai do conforto de casa, da rotina, fica longe daquilo que te dá segurança e é jogado no mundão pra ver como que as coisas funcionam de verdade.
Ainda tenho mais um mês pela frente, uma olimpíada para acompanhar, uma Londres inteira pra descobrir. Não vejo a hora disso acontecer.
ALGUÉM?
Ah, oi alguém! Como você está?
Bem? Que bom, eu também estou bem...
O que? Você não lembra de mim?? Mas eu sou a Camila, pô, a dona desse blog... A gente se conhece há quase 10 anos...
Ok, ok... eu sei que sumi. A vida tem sido bem corrida sabe, trabalho, faculdade, enfim, essas coisas.
Não justifica a minha ausência? É eu sei, sempre penso nisso quando perguntam porque eu parei de postar. Às vezes eu acho que minhas ideias simplesmente acabaram, às vezes é preguiça, às vezes é a junção dos dois.
Bom, vamos colocar o papo em dia então, deixa eu te contar como estão as coisas...
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Londres, 1h37 da manhã.
Nunca achei que um dia chegaria aqui. Sair de Manaus, sair do país, sair do continente, tudo isso me deixa surpresa ainda quando paro pra pensar. Parece bem bobo até, mas nem ligo.
Estou aqui há pouco mais de 1 mês e sinto que nunca mais vou ser a mesma pessoa. Tenho aprendido muito com essa cidade, com as pessoas, com as matérias que tenho feito. Parece que Londres me engoliu!
Sabe aquela sensação de "estar conhecendo o mundo". É isso o que eu sinto aqui.
Semana passada tive a oportunidade de ir até Amsterdam para fazer algumas matérias. Foram 3 dias de muita correria. Dormia 3 horas por noite, tomava (pelo menos) uns 3 red bulls para aguentar o tranco, almoçava hot dog de rua pra não perder tempo entre as pautas, tive muitos calos nos pés de tanto andar... Mas fechei 7 matérias, morta de cansada, exausta, mas feliz da vida.
Sabe aquela sensação de "caraca, é isso que vai valer a pena de lembrar no futuro". É isso o que eu sinto aqui.
Nada vem fácil, nada. Não tem sido uma colônia de férias, não tem sido moleza.
Tem sido sim: um exercício constante de responsabilidade, comprometimento e trabalho em equipe. Acho que a gente só cresce na vida, vira gente mesmo, quando sai do conforto de casa, da rotina, fica longe daquilo que te dá segurança e é jogado no mundão pra ver como que as coisas funcionam de verdade.
Ainda tenho mais um mês pela frente, uma olimpíada para acompanhar, uma Londres inteira pra descobrir. Não vejo a hora disso acontecer.
domingo, 18 de março de 2012
. agradeço
Agradeço
Aos dias de sorriso fácil
Daqueles que fazem a barriga doer e o ar sumir
Agradeço
Aos dias de sorriso fácil
Os amigos queridos
Aos ombros apoiados
Agradeço
Aos dias de sorriso fácil
Os teus cabelos encaracolados
Meus pés apoiados
Agradeço
Aos dias de sorriso fácil
Minhas comidas preferidas
Uva, torta de banana, bisteca assada
Agradeço
Aos dias de sorriso fácil
Tudo que me faz bem
Todos que eu amo e quero fazer bem
Aos dias de sorriso fácil
Daqueles que fazem a barriga doer e o ar sumir
Agradeço
Aos dias de sorriso fácil
Os amigos queridos
Aos ombros apoiados
Agradeço
Aos dias de sorriso fácil
Os teus cabelos encaracolados
Meus pés apoiados
Agradeço
Aos dias de sorriso fácil
Minhas comidas preferidas
Uva, torta de banana, bisteca assada
Agradeço
Aos dias de sorriso fácil
Tudo que me faz bem
Todos que eu amo e quero fazer bem
le louca
Sabe a louca dos gatos? Às vezes me sinto a louca dos cadernos...
Não entendo de onde vem essa minha necessidade de sempre ter tantos cadernos, bloquinhos, coisinhas-bonitinhas-para-escrever. Minha vontade era comprar um caderninho para cada ideia nova da vida. Tenho prejuízos na Saraiva. Abro um largo sorriso quando ganho um, mais do que quando ganho roupa ou sapato.
You know what? Vou envelhecer com minhas anotações... Cuidar dos meus bloquinhos e ser feliz que nem a tia doida dos gatos...
Não entendo de onde vem essa minha necessidade de sempre ter tantos cadernos, bloquinhos, coisinhas-bonitinhas-para-escrever. Minha vontade era comprar um caderninho para cada ideia nova da vida. Tenho prejuízos na Saraiva. Abro um largo sorriso quando ganho um, mais do que quando ganho roupa ou sapato.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Uma taça de vinho barato esquecida na geladeira
Comprei por 9 reais, juro. Junto com um saquinho de amendoim e um pacote de fandangos. Eu tenho mania de comer fandangos enquanto dirijo, faço ginástica pra não melecar o volante de fandangos e o fandangos de volante.
Mas isso não foi hoje, faz um mês.
Hoje eu lembrei da garrafa esquecida. Lembrei com uma tacinha na mão.
Amy Winehousemente falando, se é que isso pode ser considerado um ˜(x)mente falando˜, it made me feel good.
"Arrume a mesa pra mim, por favor"
Mas isso não foi hoje, faz um mês.
Hoje eu lembrei da garrafa esquecida. Lembrei com uma tacinha na mão.
Amy Winehousemente falando, se é que isso pode ser considerado um ˜(x)mente falando˜, it made me feel good.
"Arrume a mesa pra mim, por favor"
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
EPIC WANDO IS EPIC
Era dia 25 de setembro de 2010.
Eu estava há pouco mais de um mês na TV A Crítica.
Cheguei na redação, vestida com um terninhoemprestado da minha mãe verde abacatada estragada, atrás da minha pauta.
- Ah, Camila, hoje tu vais entrevistar o Wando.
- COMASSIM GENTE! Disse.
- Pois é, lê a pauta ai....
A proposta ela levar o Wando pro centro da cidade, achar uma loja que vendia calcinhas, convidar umas tias loucas e fazer uma matéria bem divertida. Pena que o entrevistado tinha acabado de chegar de viagem, estava cansado e almoçando em um hotel, ou seja, não topou.
Daí eu cheguei lá, vi o Wando de longe fazendo uns charmes pra uma repórter de outra tv e já comecei a achar graça. O cara era uma figura. Cheguei perto, me apresentei.
Ele, muito simpático, respondeu minhas perguntas. Agradeci e fui embora. Liguei para a chefe:
- Jô, consegui, fiz as sonoras, agora só falta mais coisa pra fechar a matéria, porque ele tá aqui almoçando e nem rola filmar o cara comendo.
E ela:
- Então volte lá e grave um stand-up
(traduzindo do "televisonês" para o português, quando um repórter faz um stand-up ele aparece só ou com um entrevistado dando uma informação rápida. Tipo ao vivo, só que gravado, sacou?)
- MAS COMO ASSIM JÔ, O HOMEM TÁ COMENDO ALI GENTE, JÁ TERMINOU A COLETIVA, QUE QUE EU FAÇO MEU DEEEEEUS!
- Dá teu jeito aí!
Bom, eu e meu querido cinegrafista demos um jeito.
E lá veio o Wandoooca, cheio de peixe e farinha na boca, sorridente. Sentou ao meu lado e deu a entrevista na boa.
Nem fez cara feia quando eu errei.
Dificilmente eu compartilho os bastidores das minhas matérias aqui. Quer dizer, acho que nunca fiz isso... Mas essa valia, porque marcou. Eu lembro que quando eu assisti fiquei felizona e o pessoal na redação se divertiu.
Uma repórter iniciante, serelepe e o cara das calcinhas.
PEGA MINHA CALCINHA E VAI, WANDO!
Eu estava há pouco mais de um mês na TV A Crítica.
Cheguei na redação, vestida com um terninho
- Ah, Camila, hoje tu vais entrevistar o Wando.
- COMASSIM GENTE! Disse.
- Pois é, lê a pauta ai....
A proposta ela levar o Wando pro centro da cidade, achar uma loja que vendia calcinhas, convidar umas tias loucas e fazer uma matéria bem divertida. Pena que o entrevistado tinha acabado de chegar de viagem, estava cansado e almoçando em um hotel, ou seja, não topou.
Daí eu cheguei lá, vi o Wando de longe fazendo uns charmes pra uma repórter de outra tv e já comecei a achar graça. O cara era uma figura. Cheguei perto, me apresentei.
Ele, muito simpático, respondeu minhas perguntas. Agradeci e fui embora. Liguei para a chefe:
- Jô, consegui, fiz as sonoras, agora só falta mais coisa pra fechar a matéria, porque ele tá aqui almoçando e nem rola filmar o cara comendo.
E ela:
- Então volte lá e grave um stand-up
(traduzindo do "televisonês" para o português, quando um repórter faz um stand-up ele aparece só ou com um entrevistado dando uma informação rápida. Tipo ao vivo, só que gravado, sacou?)
- MAS COMO ASSIM JÔ, O HOMEM TÁ COMENDO ALI GENTE, JÁ TERMINOU A COLETIVA, QUE QUE EU FAÇO MEU DEEEEEUS!
- Dá teu jeito aí!
Bom, eu e meu querido cinegrafista demos um jeito.
E lá veio o Wandoooca, cheio de peixe e farinha na boca, sorridente. Sentou ao meu lado e deu a entrevista na boa.
Nem fez cara feia quando eu errei.
Dificilmente eu compartilho os bastidores das minhas matérias aqui. Quer dizer, acho que nunca fiz isso... Mas essa valia, porque marcou. Eu lembro que quando eu assisti fiquei felizona e o pessoal na redação se divertiu.
Uma repórter iniciante, serelepe e o cara das calcinhas.
PEGA MINHA CALCINHA E VAI, WANDO!
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