quarta-feira, 28 de maio de 2008

More five minutes


Tem coisa mais deprimente do que justificar a sua abstinência de idéias com desculpas do tipo "to trabalhando muito" ou "tô sem tempo", quando a real justificativa é a maldita da abstinência em si?

Na verdade tem sim. É justificar a abstinência de idéias com um post que fala sobre o assunto, numa tentativa falida de que no meio do texto justificativo venha uma luz divina e que suas idéias fluam de forma linda.

Pois bem, mesmo me colocando duplamente numa situação deprimente e já percebendo que a tal da luz divina não irá surgir, vou me despedindo por aqui, sem futuras promessas de que o próximo post será arrebatador, afinal estou trabalhando muito e sem tempo.Na vida real, só apareci pra falar que ainda não peguei conjutivite e nem fiquei rica.
Ps: MENTI.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Que tal eliminar os mais medíocres?

Sabe, hoje foi o meu trote.

Mas o que foi pior, não foi ter que beijar peixe-cru, levar ovada, pedir dinheiro toda suja no sol quente e quase perder o cabelo com o tanto de porcaria que jogaram nele. Nem de longe isso me deixou humilhada.

Confesso que eu repudio inúmeras coisas, mas falta de educação tá entre o top 5 de coisas que eu odeio! E hoje, uma pessoa foi tão mal-educada comigo, que eu tô mal até agora, mal ao ponto de utilizar essa merda desse blog! Enfim, lá vamos nós pro momento conscientização da sociedade.

Eis a situação:

Depois de ter tirado o "grosso" da meleca do trote no chuveiro da FEF, fui atrás de um banheiro pra trocar de roupa, afinal, não sou adepta dessa onda de ficar mostrando roupas íntimas em estacionamentos da faculdade. Vale frisar que eu já estava SECA e com 89% do corpo limpo, ou seja, eu só poderia sujar algum lugar pra valer se me deitasse/esfregasse nesse lugar. Pois é, continuando... fui na tal da FEF atrás do bendito banheiro onde pudesse trocar a minha blusa. Como eu nunca tinha ido naquele maldito lugar, fui perguntar para um grupo de jovens - hipoteticamente sempre amistosos e gente boa - perguntar onde que ficava a droga do banheiro. O diálogo foi o seguinte:

Eu: Opa, alguém pode me dizer onde fica o banheiro por favor?

As pessoas me olharam com uma cara do tipo "tu tá suja pracaralhohein" e uma jovem PULOU, sem forçar a barra, a menina pulou do banco e gritou, ARRAM, gritou:

"MANDA FECHAR A PORTA DO BANHEIRO! Tu não vai entrar em banheiro nenhum"

Juro, eu fiquei sem reação, assim como o resto do pessoal também ficou! De onde que aquela criatura tirou tanta falta de educação em tão poucos segundos? Custava ela ter sido educadinha e ter falado um "pô, não vai sujar o banheiro ai...", custava ela ter sido educadinha e ter dito onde ficava a merda daquele banheiro imundo? Afinal, pelo que eu percebi, ela não tinha cara de que limpava os banheiros da FEF pra ter dado aquele pití!

Pois bem, cheguei aonde eu queria: falta de educação gratuita.

Diariamente, o número de desconhecidos que passam por nós chega a ser incontável. Algumas situações nos levam, eventualmente, a lidar com esses tais desconhecidos. Nem todo mundo pensa da mesma da forma, porém, algo não deveria ser deixado de lado nesses "encontros": o respeito.

Às vezes a gente fala o que não deve ou ouve o que não não merece. Tudo isso porque? Sei lá, atos impensados ou coisas do gênero, mas falta de educação gratuita é algo imperdoável. O que leva um ser a destratar o outro, quando esse outro em nenhum momento se mostrou como uma ameaça? Tomando a minha situação como exemplo: tudo bem, eu tava um pouco suja e tudo, mas por um acaso eu iria me esfregar na bosta do banheiro todinho? Não, certamente. Porém, o ser desprovido de consciência lógica não raciocinou desta forma e em 2 segundos concluiu que eu era uma louca que iria cagar a porcaria do banheiro da faculdade.

Típico de gente sem sensibilidade. Aposto que a maldita indivídua que foi grossa e mal-educada comigo não deve nem acertar a porcaria do papel higiênico na lixeira do banheiro de tão medíocre que é( tal qual as milhares de pessoas que - infelizmente - estão por aí e que somos obrigadas a esbarrar por azar do destino).

Por mais que essa comparação pareça muito Programa da Márcia Goldshimit, vou fazê-la: saca quando tem um mendigo na rua e a gente olha meio feio, com cara de "SAI DAQUI!". Pois é, dá até pra considerar como uma falta de educação gratuita "justificável", afinal, vai saber se aquele mendigo não vai assaltar a gente. Porém, justificável até certo ponto, já que ninguém merece ser destratado sem ao menos ter dado um motivo concreto. Apesar dessa comparação soar um pouco utópica, afinal hoje em dia não dá pra dar mole pra ninguém mesmo, o fundo da questão é simples: o pré-julgamento abre as portas pra uma falta de educação gratuita. Fato! E- infelizmente - todos somos sujeitos a isso e a fazer isso, graças as imperfeições que possuimos, simples. SÓ QUE, há situações e situações...

Portanto, fica aqui o post mais gay de todos os tempos, mas fazer o que, injustiça me enoja.

E quer saber, tô jogando praga mesmo! Que a maldita da menina torça o pé e seja uma professorinha de educação física de quinta, o meu pacifismo me fez ficar remoendo isso o dia todo, droga!

Boa noite e boa sorte.

ps: ah, vou continuar falando do trote, mas prometo que será uma visão menos sessão descarrego que essa.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Da nova série "Coisas que odiamos ter" : Espinhas!

De fato, espinhas têm vida própria e são extremamente racionais!


- Não me olhe assim, não sou sua amiga!

Idiotisse mental de quem escreve? Vamos ao post:

Quem nunca teve uma espinha num local impróprio (boca, ponta do nariz, testa) e teve vontade de se matar por isso? Eu já, infinitas.

Incrível, justamente naquele dia "X", que você esperou desde o começo dos tempos da sua vida, a danada da espinha resolveu nascer: amarela, avermelhada ao redor e brilhosa. Nojo!

Você se depara com aquele novo ser que nasceu em você e se questiona qual foi o tamanho da pedra que você jogou na cruz pra ter tido a maldita infelicidade de acordar com uma bela de uma acne logo no dia menos propício! A primeira coisa que você pensa é: vou espremer e acabou, i'll be free! Será? E se ficar aquele pequeno resíduo de pus e aquela singela espinhazinha no dia seguinte se transformar em um tumor de aproximadamente 3 quilos?

Mulheres têm lá suas habilidades e segredinhos com as espinhas, é só passar meio quilo de maquiagem e fazer cara de paisagem pra quem ficar olhando com aquela cara de "huuum, tá com espinha e passou meio quilo de maquiagem pra disfarçar, espertona!". Ah, sei lá, é tudo psicológico nessas horas...



- Hihiiii peli di ceda, inganar os troxa!

Outra coisa muito chata em tentar esconder as espinhas é que sempre tem alguém que a percebe e PIOR nos lembra - em tom de aviso amigo- que tem uma pessoa na nossa espinha... Minha mãe é Phd nessa arte, não importam as horas que eu passo no banheiro escondendo as espinhas com maquiagem, não importa o trabalho de fazer compressa com água quente e depois espremer a espinha pra não deixar marca, não, a Dona Noraci sempre vira pra mim e fala "olha filha, tem uma espinha ai, huuum, tá inflamadinha ..."

NÉÉÉEÉÉÉÉÉÉÉ!


- Ô delicinha

E pra vocês que acham que as pessoas não percebem, mero engano juvenil, elas percebem SIM! O bom é que quase sempre elas são educadas e não falam isso na tua cara, fazendo com que você se sinta menos lixo.

Há espinhas capazes de marcar a vida de uma pessoa. Eu, por exemplo, lembro- me como se fosse hoje:

"Quinta série, Lato Sensu, fulano adentra a sala com aquilo que de longe poderia ser chamado de espinha, meu deus, seria um monstro? Pior, na ponta do nariz! Chamem a mãe desta criança, ela precisa entrar na sala de cirurgia AGORA!"

Tá, eu não pensei exatamente isso na hora que eu vi a espinha do moleque, mas lembro de ter rido muito! Na verdade, até hoje eu ainda rio disso, ai ai que merda, hahahaha...

Pior que ter que espremer a própria espinha é presenciar uma pessoa espremendo a de outra. Q-U-E N-O-J-O, tenho vontade de vomitar 5 vezes quando vejo alguém fazendo isso, credo! Casais de namorados acham que isso é bonitinho, é prova de amor, provadeamoréocacete, é porqueira das brabas! BANDO DE SUJISMUNDO!

Espinhas, sem sombra de dúvida, são algo que odiamos ter, que temos vontade de trucidar e que quando deixam marcas, o nosso ódio aumenta! Mas fazer o quê, elas têm vida própria E SÃO RACIONAIS, elas querem o seu mal, simples.


- Dica da vovô: Minancora!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Tava na boa, não quis parar, não quis ver...

Analisar a cabeça do ser humano não é coisa fácil, não é a toa que pessoas estudam pra isso.


- "De toda forma, não sou a besta-fera que os meios de comunicação estão retratando”. (fonte: Reuters)


Incrível, mas de fato - na maioria das vezes - a visão que temos em relação aos nossos atos não chega nem a margem do que eles são na realidade.